Sábado de ir a feira livre em busca de preços de alimentos mais acessíveis, para além de Supermercados. 

A feira livre é  uma azáfama, turbilhão de vozes de feirantes  altas e estridentes, oferecendo os produtos, e entre o vaivém incessante de pessoas, chegamos à barraca de S.,  ‘mulher trabalhadeira’, como assim se definiu. Três filh@s, com idade variando entre 1 e 5 anos. 

É  feirante. 

-É  daqui que tiro meu sustento. O pai dos ‘menino’ sumiu no mundo e como não tenho com quem deixar, carrego eles comigo.

O mais novinho chora e rapidamente S. põe o seio para fora e alimenta o filho.

A cena  afirma que ali existe uma maternagem sendo, belamente,  exercida, e puxo conversa, buscando mais informações da mulher , carregando a missão árdua de ser a única chefa, mantenedora da família. 

Diz que mora na parte alta da capital, Maceió, e, matriculou os dois mais velhos, em uma escolinha próximo ao trabalho, para facilitar um pouquinho a vida.

Eu dou muito valor aos estudos deles, porque não tive muita chance e estica palavras em histórias cheias de profundezas.

Faço silêncio em uma escuta silenciosa e respeitosa ,e,  é ela quem nos fala sobre as 10 mil vagas de creches que a Prefeitura de Maceió abriu para primeira infância da capital.

-Agora com essas vagas tenho fé que meus filhos vão estar em um lugar bom, alimentados e o melhor vou poder trabalhar sossegada.

A senhora ouviu falar sobre isso?:- pergunta ela.

Digo que sim e fico feliz de saber das novas narrativas  de oportunidades e possibilidades para mães pobres e periféricas do município de Maceió.

A dobradinha João e Jó vai garantir 10 mil vagas , em creches, para a primeira infância, em Maceió.

 E, é isso que importa!