No geral, os 26 Estados e o Distrito Federal, mesmo com a compensação de perdas do ICMS pela União e o aumento de impostos, as receitas correntes caíram em 2023 1,8%. O que significa que 2024 deve ser difícil para a maioria dos entes.
Contudo, tudo indica que Alagoas vem fazendo corretamente o dever de casa. A secretária da Fazenda, Renata dos Santos, é mais uma vez destaque em uma reportagem, agora no Valor Econômico.
Enquanto nove Estados tiveram queda de receita e em 14 alta não acompanhou ritmo de despesas, Renata revela as medidas tomadas, como ''o mapeamento da atividade econômica e seu impacto na arrecadação de ICMS".
Alagoas, por exemplo, fechou 2023 com alta real de 11,7%, graças ao turismo, reajuste do salário mínimo, ampliação do Bolsa Família. O aumento da alíquota do ICMS também foi importante para o resultado, mesmo com as despesas subindo 8,1%.
De acordo com Renata dos Santos, os investimentos também foram fundamentais para o resultado econômico: foram R$ 2,68 bilhões, e a ideia, segundo Renata Santos, "é manter o mesmo nível alto de investimentos anual no decorrer de toda gestão atual".