O governo de Paulo- Excelência  vai investir recursos em propaganda para falar sobre a eficácia da sua administração à frente  do executivo estadual.

Bem legal, afinal, quem não se comunica se trumbica, como diria o velho guerreiro Chacrinha ( quem lembra?)

E como a propaganda é a alma de todo negócio, a decisão é salutar.

Até aí, tudo bem, mas, daí a  Paulo gastar cento e dez milhões do orçamento do estado, SÓ, exclusivamente em propaganda,  chega às raias do absurdo. É meio apocalíptico.

Alagoas é um estado paupérrimo, com gente, muito gente, sem perspectiva de ascensão social ( precisamos ir além das cestas básicas), com déficits, em todos os setores e segmentos sociais, ( mesmo que as propagandas bonitas, na tv, digam ao contrário).

E contraditoriamente este estado que tem  um fundo forte, robusto, ( Fecoep)  para combater a miserabilidade social, faz parceria com organizações festivas, ( marketing, né?)  e cria o tal ingresso solidário para “arrecadar  alimentos do povo para  redistribuir ao povo”.

Ôxe, dessa forma o estado transversaliza um problema que é dele: o combate à fome/pobreza  e fica tudo como dantes no quartel de Abrantes. 

Eita, pega!

O Alagoas Sem Fome precisa ser alimentado com um planejamento sério  com criação de politicas públicas que façam enfrentamento real e concreto às desigualdades sociais.

Comprometimento político, entende?  

Paulo vai gastar 110 milhões em propaganda, ( a licitação já está em curso),  enquanto a fome, em Alagoas é um reclame diário.

É isso!