A conversa aconteceu no banco da praça, da capital Maceió. O tempo enfadado, se espreguiça por trás das nuvens.
É final de festa. Quarta-feira de Cinzas. Duas mulheres, desmontam as barracas de trabalho, ao tempo que trocam impressões:
A primeira mulher, com uma flor amarela nos cabelos, diz:
-Sou vendedora ambulante faz um tempão e uma coisa eu digo. Tem tempo melhor para ambulante ganhar dinheiro igual o carnaval, não.
E, um bocado de gente que vem de fora, turistas. Tem até estrangeiros, visse!
A outra interrompe, com um riso debochado:
-Tava aqui matutando , e se esse mundo de turistas quisesse sentar, tudo ao mesmo tempo, teria que ter uma cadeira gigante!
E Maceió tem!!!!! - riem em dueto.
A mulher da flor segue a conversa, explicativa:
- O período de carnaval, em Maceió é importante, porque atrai turistas que se hospedam em hotel, alugam carros, comem em restaurantes,.
A amiga intervém: -Come nos ambulantes!
- É isso, oportunidades de negócios, para um sem número de pessoas, geração de emprego e renda e além divulga nossa cultura, arte e tradições.
Quer dizer, o investimento que a Prefeitura fez no carnaval é uma maneira de fazer dinheiro, girar a economia -- afirma a mulher da flor amarela.
- Maceió está toda emperiquitada, bonitona e atrai visitantes feito abelha no mel, e quanto mais turistas , mais a economia cresce e gira, gira, gira como uma grande roda-gigante- arremata a amiga conclusiva
Isso, mesmo, uma grande roda gigante.
Eita, que essa mulher está toda letrada- a amiga fala, admirada.
-Aprendi no Programa Emprega, Mulher! da Semuc, Prefeitura de Maceió e finda a conversa:- Bem , o papo está bom, mas, vou aviar.
Ambas se despedem, com abraços, e seguem seus caminhos.
Carnaval com Inclusão e Sustentabilidade.
É massa!