por Lininho Novais
Em meio às vicissitudes da vida, descobrimos que sempre é tempo de amar, e que esse gesto, simples e grandioso, é uma bênção para a alma.
Ao mergulharmos nos meandros da experiência humana, percebemos que o ato de amar não se restringe a calendários ou cronômetros. Ele desafia as limitações temporais, pois floresce em todas as épocas, como uma semente que aguarda pacientemente sua vez de germinar.
Amar é um remédio para a alma, uma fonte inesgotável de cura. Quando cultivamos o amor, não apenas para com aqueles que nos são próximos, mas estendemos nossas mãos para além das fronteiras do conhecido, experimentamos uma renovação interior. Os laços afetivos tecem uma teia invisível que nos conecta uns aos outros, e é nesse intricado emaranhado que encontramos a verdadeira essência da humanidade.
Fazer o bem é uma expressão tangível do amor que carregamos dentro de nós. Se cada ato benevolente é um raio de luz, então, ao praticarmos o bem, iluminamos os recantos mais sombrios do mundo. Cada sorriso compartilhado, cada mão estendida, é um testemunho de que a generosidade é a linguagem universal do coração.
Assim, em cada dia que se desdobra diante de nós, somos lembrados de que o tempo não é apenas uma sucessão de minutos e horas, mas uma dádiva para amar e fazer o bem. Não importa a estação em que nos encontramos, pois o amor transcende a cronologia, ecoando eternamente como um cântico suave que embala a humanidade em sua jornada.