Está na quase lacônica entrevista em O Globo, edição de hoje, do líder do MDB na Câmara Federal, Isnaldo Bulhões, uma afirmativa para lá de curiosa sobre a Braskem.

Ele até admite que houve falha na fiscalização da mineradora, o que não dá para negar, mas é a ressalva que causa perplexidade: 

É uma exploração que começa lá em 1976. Como durante toda essa história não houve falha na fiscalização? Não do governo atual (de Alagoas, comandado por Paulo Dantas, do MDB e seu aliado) nem do governo do Renan Filho (antecessor de Dantas no cargo e ministro dos Transportes, também aliado).

Na sua relação de “culpados”, poderíamos destacar: Suruagy, Geraldo Bulhões, Mano Gomes de Barros, Ronaldo Lessa e Téo Vilela.

Renan Filho e Paulo Dantas teriam, imagino, adotado todas as providências rigorosas para evitar a tragédia de agora.

Detalhe: para ele, “o que há de se explicar é um acordo feito entre a prefeitura de Maceió e a Braskem para uma indenização de R$ 1,7 bilhão”.

O parlamentar é mais um desse fenômeno alagoano em Brasília,  o mesmo que projetou Renan Calheiros e Arthur Lira.