Mesmo presentes, no espaço da capoeira, as mulheres, ainda enfrentam resistências, preconceitos, machismo e outras violações. 

E o número das que chegam a assumir o título  de mestra é reduzidíssimo. Por exemplo em Maceió, ainda não temos uma mestra.- afirmou  o  mestre Virgulino, Presidente da  Federação Alagoana de Capoeira.

Em conversas, nessa terça-feira, 05, com Bruna Tenório, secretária adjunta e Arísia Barros, coordenadora geral da Igualdade Racial, da Semuc , mestre Virgulino discutiu uma série de propostas focadas na valorização das mulheres na capoeira.

-Sou homem, mas, acredito que a participação das mulheres deve ser valorizada- disse o capoeirista.

E foram várias propostas elencadas, compartilhamentos de informações, etc e tal.

 Bruna Tenório observou:- Precisamos realizar uma roda de conversas com mulheres da capoeira, para legitimar o projeto.

Com a anuência, do mestre Virgulino, que encaminhou à proposta,  a Semuc vai realizar escuta ativa para   endossar ações  que destaquem o  resgate da identidade racial das mulheres, e a importância da presença feminina na grande roda de construções de valores, dentre elas as relações sociais.

A prática da capoeira , ainda, invisibiliza a questão de gênero e atrelado à  raça temos um bom desafio para o estudo da história e cultura afro-brasileira- diz Arísia Barros

A Semuc vai investir no universo da presença feminina na capoeira, em Maceió. 

Que massa!