Esta ativista achou muito massa vosso interesse parlamentar sob o tema da educação antirracista.
Com propriedade Vossa Excelência discorre:”O racismo, portanto, tem caráter estrutural e sistêmico. Para combatê-lo é preciso trabalhar incansavelmente por uma sociedade mais justa e igualitária. Na Educação, é preciso desenvolver políticas públicas efetivas de inclusão e prática antirracistas. Mas como proceder para enfrentar o problema a partir de soluções?
É , que massa quando Vossa Excelência questiona quais são as soluções.
Invasiva, intrometida esta ativista se avexa em apresentar algumas.
Dê-me licença...
Vossa Excelência não precisa esperar o projeto de Lei 288/2022, que tramita na Câmara Federal, para propor providencias
Faz 20 anos que temos a Lei Magnânima nº 10.639/03, uma politica pública, fruto da luta aguerrida do movimento negro brasileiro, e que é ano após ano, gestão após gestão educacional das Alagoas de Palmares é sis-te-ma-ti-ca-men-te ignorada pelas muitas gestões da secretaria de educação, até mesmo, quando vossa excelência foi secretário.
A gestão da educação antirracista no governo do estado de Alagoas é tratada como o quartinho da empregada.
Tu sabes, Excelência que Alagoas foi o 2ª estado do Brasil, a estadualizar a lei federal?
Pois, é nós temos a Lei estadual 6.814/07, que repousa, placidamente em alguma indiferençada gaveta estatal.
Alagoas já foi estado modelo da federação (2014) dita pelo MEC, na aplicabilidade da Lei nº 10.639/03.
Sabia disso?
Os retrocessos são profundos, abissais e sistemáticos.
Tem tempos!
O racismo estrutural sistêmico e arrogante se faz camaleão poliglota, retroalimentando o poder-padrão: androcêntrico e branco..
Educação antirracista pede investimento institucional real.
Faz 20 anos que temos saberes, expertises,principios, orietações como ferramentas de trabalho para sua implementação, aqui e alhures, o que precisa, de verdade, é a vontade política do estado de Alagoas de querer fazer valer a lei.
Tem?
É isso deputado, parabéns pelo seu súbito interesse pelo tema.
Que caminhemos, para além, do 20 de novembro.
Nada de nós, sem nós!