Alagoas é um estado que se autodeclara 70% negro e também uma terra marcada por profundas desigualdades sociais, a partir da raça.
Alagoas é um estado que possui 1,7 milhão de pessoas em situação de pobreza, ou seja, metade da população alagoana (51,7%) sofre iniquidades sociais gravíssimas. E nesse contexto, em relação à pobreza extrema, o estado atinge a marca, estratosférica de mais de 523.000 (quinhentos e vinte e três mil) alagoan@s.
Alagoas é o país da fome, onde cerca da metade da população sofre iniquidades gravíssimas geradas pela ausência de comida no prato, à mesa, em estômagos alheios.
Essa população que passa fome, no país exclusivo, da República das Alagoas, é de maioria negra.
Mas, deixa te contar um segredinho: existe um fundo, chamado de Fecoep, ou o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, com um caixa substantivo, abastecido de milhões de reais, criado com a finalidade de trazer dignidade à pobreza ostensiva e ofensiva, que grassa nas terras de Palmares.
E, representantes legais do povo, inclusive da população negra, na Casa de Tavares Bastos, sabem disso e tem o poder de intervenção,mas, o FECOEP, depois de construir hospitais aqui e acolá, saiu da pauta política d@s parlamentares, (ninguém nunca mais ouviu falar) e a fome do povo negro das Alagoas dos Palmares que se ajeite de outra forma.
E, como hoje é 20 de novembro, a Assembleia Legislativa aproveita a oportunidade da efeméride para “celebrar" o comprometimento com o "Dia da Consciência Negra”.
Só pra contrapor e reafirmar que hoje é dia da resistência negra.
O povo tem fome de politicas públicas equânimes.
Cadê?
Eita, Aqualtune!