Uma decisão do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) tem causado mal-estar internamente: o fim da utilização do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como processo seletivo para ingresso nos cursos superiores da instituição, no primeiro semestre de 2024.

No entanto, como o Colégio de Dirigentes é um órgão consultivo e não deliberativo, a decisão final sobre o assunto precisa ser aprovada em outras instâncias, como o Conselho Superior (Consup) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

Conforme informado ao blog, a resolução - em setembro deste ano - foi marcada pela “falta de debate e ausência de diálogo e sem consulta prévia à comunidade acadêmica, gerando críticas e incertezas”. 

Representantes da comunidade acadêmica dizem aguardar a manifestação das instâncias regulamentadoras do Instituto Federal e pedem que a decisão final seja tomada “de forma democrática e transparente, assegurando a qualidade e a efetividade do método de seleção adotado pelo Ifal, após planejamento criterioso, com consulta ampla e considerando as perspectivas dos estudantes e demais envolvidos.".

Ainda segundo informações trazidas ao blog, caso se concretize, a suspensão do Sisu para o próximo semestre (2024.1) traz outras implicações, como o tempo disponível para implantação de um novo modelo de seleção.

Por meio de sua assessoria de Comunicação, o Ifal informou que o Instituto ainda está discutindo a adesão ao não para o Sisu 2024, lembrando que a participação de IES (Instituições de Ensino Superior) no Sisu se dá por meio de adesão, que pode ser realizada semestralmente.