A vice-presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereadora Silvânia Barbosa (MDB), lamentou não ter sido informada sobre a compra, pelo Poder Legislativo Municipal, do prédio onde hoje funciona a Casa de Mário Guimarães, no Jaraguá.
Em um desabafo realizado na tribuna, durante a sessão de terça-feira passada, dia 31 de outubro, Silvânia parabenizou a Mesa Diretora e os vereadores pela conquista “que ficará na história”, ressaltando: “Só fiquei triste de um feito tão especial da compra do prédio a gente ficar sabendo através da imprensa”.
Dirigindo-se ao presidente da CMM, Galba Netto (MDB), a vereadora prosseguiu: “Como vice-presidente da Casa acho que só sou para cumprir tabela... É como me sinto. Estou fazendo esse desabafo porque várias pessoas me perguntaram sobre esse feito e o que eu sei é pela imprensa... Não sei se algum vereador, além da Mesa, saiba como aconteceu. Não é uma crítica, senhor presidente. Mas fico triste por, como vice-presidente, ficar sabendo da compra através da imprensa”.
“Minha tristeza não pode ser maior que meu prazer de parabenizar a Mesa Diretora por hoje a Câmara ter um prédio próprio. Parabéns a todos que participaram da discussão”, completou.
Em resposta, Galba Netto frisou que a “conquista é coletiva, da legislatura”: “É uma conquista da nossa legislatura, que temos o prazer de compartilhar o resultado com todos os vereadores e com a sociedade”.
Ausências de vereadores
Antes de falar sobre a compra do prédio, Silvânia também voltou a cobrar, de Galba Netto, o fim das sessões “híbridas” na Casa, com a “presença” online dos vereadores contando como se estivessem presentes fisicamente. As sessões híbridas foram adotadas na época da pandemia e continuam até hoje.
"Mais uma vez faço um apelo a vossa excelência, presidente, para acabar com as sessões online, porque não vejo mais sentido isso, mais uma vez ficamos prejudicados coma ausência de vereadores, porque alguns projetos a gente precisa colher assinaturas e nunca temos acesso a esses parlamentares aqui”.
A vereadora solicitou, ainda, que o presidente da CMM identifique, junto à Procuradoria da Casa, a situação dos projetos de lei que, embora aprovados na Casa, não foram sancionados, nem promulgados.