O destino da viagem era Salvador para participar, a convite do Ministério da Saúde e Hospital Português, da Oficina Regional  do Programa Nacional de Equidade, Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras do SUS, que aconteceu, dias 05 e 06 de outubro. 

Íamos esta ativista, Arísia Barros  e Vania Gatto, presidenta do Coletivo de Mulheres Pretas e Periféricas e testemunha ocular do fato, ou da conversa. (risos comprobatórios)

Estávamos à porta da aeronave, já para o embarque, fila de prioridade, e como de praxe a aeromoça está por ali, conferindo, recepcionando passageir@s.

Em um determinado momento a profissional da Gol  falou olhando para ativista: Eu te reconheço. A senhora  já esteve aqui antes.
Fiquei impactada com o reconhecimento pensando: quantos voos e quantas milhares de pessoas, diversas e diferentes,  essa moça recepcionou. 

Um monte, né?

Como  o meu último voo pela GOL foi em julho e já estávamos em outubro, achei um período de tempo  grande demais para a recordação e disse isso pra aeromoça, no que ela, de pronto  respondeu:- A figura da senhora é inesquecível.
Como fiquei?
Bem feliz, né?

E, novamente pela terceira vez , dias após, em  um segundo voo, em outubro, reencontrei a jovem aeromoça:- Olha a senhora novamente, aqui!- saudou efusiva e, nos apresentamos e afinal, descobri, o nome dela, Myrella Lins.

E Myrella  Lins, a aeromoça, com sua simpatia e acolhimento bordado de delicadezas  marca golaços  de letras quando o assunto é recepção a passageir@s..

Salve, ela!

E que bom que a lembrança desta ativista ficou gravada como história, na memória da jovem aeromoça.

 Que bacana!