O Governo do Estado de Alagoas lançou em 01 de outubro e  tem anunciado, na mídia televisiva, a grande revolução, na vida de milhares alagoan@s, com o maior programa de abastecimento de água e saneamento nunca dantes visto no território. O objetivo é atender cerca de 2 milhões de pessoas em todo o estado.

Legal, ne?

Mas, a pergunta que não quer calar?

Dentro desses 2 milhões atendimentos, quantas comunidades remanescentes quilombolas, sedentas de politicas públicas, ou, o direito secular a ter água na torneira, serão contempladas no programa revolucionário?

Alguém tem a listagem para socializar para publicizar antes  do 20 de novembro?

Em tempo: O Programa Água e Mulher apresentado, defendido e aprovado pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza, sob a batuta da então conselheira, deputada estadual, Jó Pereira (2015-2023) tem o objetivo de levar água encanada e dignidade à população quilombola, com ênfase nos quilombos comandados por mulheres, em Alagoas.Mas, o projeto está sendo abortado pelo ‘tanto faz’ do governo do estado de Alagoas.

Água pra pret@. Sabe, como é que é, né?

Mas, em contraponto a ausência flagrante do direito essencial a água  o governo tem anunciado, junto a representações negras entusiastas, que teremos comemorações memoráveis pelo mês da consciência negra.

Como se falar em liberdade, sem  o direito à agua nos quilombos alagoanos?

Dentre os mais pobres, Alagoas possui os quilombos mais pobres do Brasil, todinho.

Salve o 20 de novembro!

 

  • Foto ilustrativa