Atenção: spoiler! É isso mesmo, gente. Quero aproveitar o meu espaço semanal aqui no Cada Minuto para anunciar que, muito em breve, serão lançados os aguardados editais da Lei Paulo Gustavo, aqui em Alagoas. É mais uma oportunidade para acessar recursos que vão impulsionar e fortalecer o cenário cultural. É isso que faz a roda da economia criativa girar, promovendo desenvolvimento socioeconômico e inclusão. Lembrando que são cerca de R$ 44 milhões, o maior valor já disponibilizado para a Cultura de Alagoas.
E aqui preciso destacar o empenho de toda a nossa equipe, dos técnicos do Governo e, principalmente, do governador Paulo Dantas, que acompanhou pessoalmente toda a tramitação dos procedimentos burocráticos. Como todos devem saber, para liberar os editais, que por sua vez envolvem todos os segmentos da Cultura e da Economia Criativa, é preciso seguir os fluxos protocolares exigidos pela LPG.
Nós não medimos esforços para, além de garantir os recursos disponibilizados, minimizar os entraves e aprovar tudo no menor tempo possível. Sabemos que o nosso setor foi um dos que mais sofreu os efeitos da pandemia e ainda busca retomar seus trabalhos e atividades artístico-culturais em nosso Estado e no país. Um filme, um show musical, uma exposição de arte, um desfile de moda, todos esses eventos agregam inúmeros profissionais e geram emprego e renda.
Com os recursos disponibilizados pela LPG, por meio de editais, prêmios, chamamentos públicos e aquisição de bens e serviços, vamos destinar até 72,4% para o setor audiovisual e 27,6% para as demais áreas da Cultura. Estou falando das artes cênicas, artes visuais, artesanato, música, moda, literatura e design, dentre tantas outras manifestações artísticas alagoanas.
Muitas pessoas me perguntam por que o setor audiovisual vai receber a maior parte dos recursos e eu explico: o Projeto de Lei que deu origem à LPG, aprovada pelo Congresso e regulamentada pelo presidente Lula, já nasceu com foco nesse segmento. O objetivo é fortalecer um setor que emprega milhares de pessoas em todo país, em produções cinematográficas e televisivas, além de fomentar capacitações e a criação e manutenção de espaços permanentes e itinerantes de exibição e distribuição, como cineclubes e salas de cinema de rua.
Conferências - Trabalhar em prol da Cultura e da Economia Criativa no nosso Estado é uma missão que exige muito comprometimento e responsabilidade. Eu tenho muito orgulho da equipe competente da Secult, que não mede esforços para estimular e fortalecer todos os segmentos atendidos. Além da política de editais, essencial para o fomento e sobrevivência de artistas e grupos, o nosso trabalho também atua no planejamento e execução de ações futuras.
Um exemplo dessa tarefa que muito nos dignifica, é a realização das Conferências Intermunicipais de Cultura, que visam discutir e encaminhar propostas para a Conferência Estadual de Cultura, que deve acontecer ainda este ano, em dezembro. Estimular o debate é importante nessa fase, já que isso vai com certeza enriquecer a contribuição de Alagoas a ser apresentada na Conferência Nacional de Cultura, programada para março do ano que vem.
Procurei resumir, neste artigo, parte das nossas entregas na Secult, nos últimos dias. Isso envolve muitos meses de trabalho, planejamento e engajamento. Seja na tramitação dos editais da Lei Paulo Gustavo ou na construção dos planos de cultura, tudo tem um único objetivo: construir políticas públicas nesse segmento de forma colaborativa, plural e, por isso mesmo, inclusiva. Somos o pilar que fundamenta a nossa identidade como povo, como nação. Preservar a cultura e estimular sua perpetuação é garantir e defender a nossa própria existência.