O empresário suspeito de atropelar e matar a militar Cibelly Barbosa e deixar outro ciclista ferido emitiu uma nota nesta quinta-feira (19) na qual afirmou que prestou socorro à vítima antes de deixar o local do acidente. Testemunhas disseram que ele estava alcoolizado e que teria fugido, mas ele negou essa versão e lamentou o ocorrido.
Em nota, Edson e a família disseram que "reconhecem ser difícil mensurar a dor dos que perdem um ente querido de forma repentina e trágica como aconteceu, mas também devastados e em choque com a tragédia, pedem a Deus que, de alguma forma, console o coração dos familiares e amigos das vítimas".
Ainda em nota, Edson disse que prestou socorro, acionando sua filha, enfermeira, que chegou no local para ajudar e permaneceu auxiliando as equipes de atendimento que já estavam na cena do acidente. Em seguida, dirigiu-se até o Hospital de Emergência do Agreste para onde as vítimas foram levadas, sempre com a preocupação de colaborar no atendimento.
O empresário não permaneceu no local do acidente porque ficou em choque e temeu possíveis represálias. "A decisão foi tomada em um momento de medo e confusão, mas em instante algum houve a intenção de esquivar-se das responsabilidades", disse.
Também ao contrário do que vem sendo amplamente dito, no momento do acidente o empresário voltava de um almoço em família, não havia consumido bebida alcoólica e mantinha velocidade regular no veículo que conduzia.
No relato à polícia, o empresário disse que o acidente deu-se em virtude de um carro à frente do dele ter obstruído sua visão, não dando tempo de frear e evitar a colisão.