A convite do Ministério da Saúde esta ativista, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas e presidenta do OEPPIR. representando o movimento negro, ao lado de Vania Gatto, presidenta do Coletivo de Mulheres Negras Periféricas, participou da Oficina Regional de Equidade, que aconteceu em Salvador, Bahia, nos dias 05 e 06 de outubro.
A Oficina Regional de Equidade é uma das ações de continuidade do Programa Nacional Equidade de Gênero, Raça, Oficina Regional de Equidade Etnia e Valorização das Trabalhadoras do SUS.
Participar da Oficina Regional é como embarcar em novos desafios, na construção de uma jornada substantiva de equalizar os espaços de trabalho na perspectiva de Raça, Gênero e Etnia das Trabalhadoras do SUS.
Os dois dias de escuta ativa, especulando opiniões, e transbordante de diálogos ampliaram as possibilidades do fazer, agregar a diversidade das gentes nordestinas, expertises para fazer surgir propostas inovadoras.
Novas demandas, dentro do universo de histórias, do mundo das especificidades e complexidades da discussão étnico-raciais.
E do ponto de vista prático como resultado da Oficina, a Rita Barcellos, de Sergipe, a Alzir Brasileiro, de Pernambuco, a Amanda Frota, a indígena Marciane, Kilvia Macedo do Ceará e esta ativista, Arísia Barros, das Alagoas de Palmares, reafirmam a crença no Programa Equidade do Governo Federal com a proposição e criação da Comissão Executiva Equidade SUS, Nordeste.
A Comissão Executiva Equidade SUS, Nordeste nasce do princípio das possibilidades, visando alinhar expertises e garantir a ampla discussão , com entes institucionais para promover o respeito às diferenças, agregando as múltiplas diversidades regionais
A proposta que por si só é muito bacana e foi apresentada, ao público, por esta ativista alagoana.
Mas, o mais legal foi o sentimento partilhado de empatia do grupo, durante a apresentação.
Deixa explicar: faz um tempo que, Arísia Barros teve ruptura total do tendão de Aquilles da perna direita, que a impossibilita de ficar em pé, durante muito tempo, daí a Amanda Frota, do Ceará fez o movimento para que todo grupo se sentasse, em solidariedade.
Pensar as diferenças, discutindo possibilidades.
E foi lindo!
Quando a empatia é genuína, no país chamado Nordeste.
Eita, povo arretado!