O androcentrismo é parte intrínseca da construção do país, em que Pedro I deu o famoso grito (conta a lenda) Independência ou Morte, às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822, e entrou para história.
A independência conta histórias de rupturas, floreia a liberdade e continua reafirmando o poder masculino, o machismo tão enraizado em nossa cultura, que ainda, ousa estabelecer papeis sociais para mulheres.
É só prestar um pouquinho mais de atenção na centralização dos palcos políticos montados para celebrar o 7 de setembro pelo país a fora e a adentro.
Ainda é desafiador ser mulher na nossa sociedade, (imagina mulher e preta!), entretanto, os movimentos subterrâneos de resistência ao obscurantismo, de cunho feminino têm protagonizado novos olhares, ultrapassado os lugares comuns.
E o símbolo da mudança são as mulheres ocupando os palcos do poder, antes privilégio, exclusivamente, masculino.
Uma jornada que ganha força em 2023 e vem transformando os lugares políticos.
E nada melhor para ilustrar a ideia do texto, com essa foto, como forte ferramenta de empoderamento, do oficial prestando continência , em saudação à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra
Uma foto que fala mais do que mil palavras.
Protagonismos!