Vânia Gatto é a presidenta do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas, no Benedito Bentes II, uma periferia na parte alta da capital, Maceió, atravessada por profundas iniquidade sociais.

Na segunda-feira,28/08, a preta foi, legitimamente, reconhecida como atuante representação da sociedade civil que trabalha o enfrentamento e combate à violência contra a mulher, especificamente, mulheres pretas.

Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas é o único instrumento social, em Alagoas, que investe no combate ao racismo estrutural baseado no tripé: gênero, raça e território.

O Coletivo de Mulheres Pretas e Periféricas, em Alagoas, é resultado exitoso de uma proposta do Instituto Raízes de Áfricas, de chamar à responsabilidade, os debates políticos, para a pauta do enfrentamento ao racismo, principalmente raça e gênero.

Eleição passou e o Coletivo de Mulheres Pretas e Periféricas, como política de causa, persiste trilhando o caminho das aprendizagens diárias, tendo ao lado o Instituto Raízes de Áfricas e o Observatório Estadual de Políticas para Promoção da Igualdade Racial e, a mulher política, Jó Pereira.

 Vânia Gatto foi a única mulher preta, periférica homenageada na sessão solene, ocorrida na   Câmara de Vereador@s de Maceió, referendada pelo vereador Brivaldo Marques.

Faz cinco anos, que Brivaldo é um grande colaborador do Instituto Amigos da Periferia, presidido pelo Clayton, o companheiro de Vania.

Ao microfone , a militante tomou posse da palavra: “Eu, sou Vania Gatto e como presidenta do Coletivo, digo que nós mulheres pretas da periferia passamos por muitos maus tratos, sofremos abusos e outras violências, e é preciso criar estrutura nas periferias para que essa proteção do estado seja de verdade.

Temos que mudar essa história, e a nossa do Coletivo vem mudando, porque contamos com o apoio das madrinhas, Arísia Barros e Jó Pereira, e ao vereador Brivaldo Marques que é parceiro do Instituto Amigos da Periferia.”

Vânia Gatto é uma grande referência de mulher periférica que constrói caminhos- afirma o vereador, Brivaldo Marques,

Salve!