A Omode Roda de Conversa Sobre Crianças e Infâncias Invisíveis, aconteceu, dia 16 de agosto, na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e OEPPIR-AL
Reuniu 5 crianças, entre 9 e 11anos, negras, quilombolas, da religião de matriz africana, periféricas, a partir da autorização dos responsáveis, para conversaram com o público suas vivências e experiências com o racismo inisdioso e cotidiano.
Omode na língua africana iorubá quer dizer infância.
Jô como, carinhosamente, a conhecem é professora e exerce a função de coordenadora na escola, que a menina quilombola, Jheneffer estuda, no município de Teotônio Vilela, em Alagoas.
A Jheneffer,a pequena quilombola Mulher Maravilha, 9 anos, foi uma das crianças palestrante no Omode Roda de Conversa Sobre Crianças e Infâncias Invisíveis.
Um dia após da participação da aluna na Omode, a Jô , como coordenadora, reuniu as crianças da pequena escola, por turnos, para que menina partilhasse sua experiência.
Uma excelente forma didática e estratégica de multiplicar experiências saberes, além de robustecer a autoestima da aluna ,despertar nas outras crianças o desejo, a possibilidade de estar nesse lugar
Que legal!
Esta ativista ficou encantada com a atitude assertiva da Jô, que afirma:- "Tudo ainda émuito novo, mas,já iniciamos uma dinâmica de valorizar as diversas culturas, mas, depois da participação da nossa Jheneffer, na Roda Omode, dentro de uma Bienal é de grande importância, bateu uma emoção, uma satisfação grande e nasceu um desejo maior de estar presente na vida de alun@s, entender e valorizar suas histórias de vida a, promover aproximação entre histórias e culturas e diferenças'.
A Omode foi uma maneira pedagógica de se contrapor às formas de silenciamento sobre a incidência do racismo na vida das crianças
A ação, contextualizada no 9ª Ciclo Nacional de Conversas Negras- Agosto Negro ou o que a História Oficial Ainda Não Conta tem o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Jó Pereira, Prefeitura de Maceió, Governo do Estado, Governo Federal.
O racismo sofrido na infância pode causar impactos sérios no desenvolvimento infantil, como também prejuízos duradouros na aprendizagem, no comportamento e na saúde física e mental.
E a escola tem o papel de extrema importância de estabelecer estratégias inteligentes para o combate ao racismo, desde o ensino infantil.
Estou à disposição- disse a coordenadora de Teotonio Vilela.
Obrigada, Jô, pelo^compromisso- esta ativista agradece.
E parabéns!