A Omode Roda de Conversa Sobre Crianças e Infâncias Invisíveis, aconteceu, dia 16 de agosto, na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e OEPPIR-AL, e foi um palco privilegiado de transmissão e ressignificação de saberes e experiências, a partir das vozes infantis.
A Omode foi uma maneira pedagógica de se contrapor às formas de silenciamento sobre a incidência do racismo na vida das crianças.
A ação, contextualizada no 9ª Ciclo Nacional de Conversas Negras- Agosto Negro ou o que a História Oficial Ainda Não Conta tem o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Jó Pereira, Prefeitura de Maceió, Governo do Estado, Governo Federal.
Ela tem 9 anos, nasceu em um quilombo do município alagoano e como uma das cinco palestrantes da Omode fez o relato de uma prática racista, ocorrido na escola, os olhos da menina pequena marearam, e a alma dessa ativista saiu pela boca.
É muito ruim acompanhar os destroços que as práticas racistas, principalmente, no ambiente escolar provocam no desenvolvimento de meninas e meninos.
O racismo sofrido na infância pode causar impactos sérios no desenvolvimento infantil, como também prejuízos duradouros na aprendizagem, no comportamento e na saúde física e mental.
E a escola tem o papel de extrema importância de estabelecer estratégias inteligentes para o combate ao racismo, desde o ensino infantil.
Os olhos da quilombolinha alagoana, 9 anos, se encheram de lágrimas, quando afirmou que precisa ser forte, feito a Mulher Maravilha, para enfrentar o racismo.
Omode!