Matéria publicada no final da tarde de ontem pela coluna Maquiavel, da revista Veja, afirma que a Polícia Federal finalmente concluiu o inquérito da Operação Edema, que tem o governador Paulo Dantas como o principal acusado.

Segundo a publicação, o delegado Bruno Raphael Barros Maciel aponta o governador de Alagoas como o chefe do esquema que teria desviado R$ 48,3 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa no esquema de servidores fantasmas (entre 2019 a 2022).

Dantas seria “principal beneficiário e autor intelectual dos desvios”, que teriam ocorrido a partir da contratação de 93 funcionários fantasmas na Casa de Tavares Bastos.

“A investigação evidenciou que montante considerável da verba desviada foi utilizada para pagamentos de despesas pessoais e aquisição de bens, tanto em seu próprio nome como também de terceiros”, diz trecho da matéria.

E mais:

“O caso concreto revelou um engenhoso esquema de peculato, por meio da simulação da nomeação de pessoas humildes (e/ou vinculadas aos operadores dos saques) que emprestavam seus nomes para figurar como titulares de cargos em comissão no parlamento estadual mediante ínfima retribuição, não havendo qualquer tipo de contraprestação pelos supostos servidores.”

Além do governador, a primeira-dama Marina Dantas e mais 22 pessoas teriam sido indiciadas , no dia 19, pela Polícia Federal por conta do esquema criminoso.

A advogada de Dantas é Waleska Zanin Martins, esposa do futuro ministro do STF Cristiano Zanin. Ela negou as acusações ao seu cliente.