Dia 25 de Julho é celebrado no Brasil, o Dia Nacional da Mulher Negra e Tereza de Benguela, e nos meios oficiais de comunicação, em Alagoas, seja no estado, e, ou, municípios , a efeméride negra, passou em “brancas” nuvens, retroalimentando assim  o apagamento simbólico- histórico das lutas atemporais e contemporâneas das mulheres negras.

Fazer enfrentamento ao racismo estrutural é uma tarefa complexa e exige ações transversais, compactuadas, afinadas dos órgãos institucionais para que o diálogo entre pastas, e com os movimentos sociais faça surgir um plano robusto,  como Política Pública  de estado, e nessa construção a mídia oficial da Prefeitura desempenha um papel fundamental, ou,  seja, o conteúdo divulgado e a forma como é disseminado por outros veículos pode trazer reflexos à sociedade

E visando levantar questionamentos urgentes e necessários, essa ativista se reuniu , na tarde da quarta-feira, 26, com a jornalista Eliane Aquino, secretária-adjunta de comunicação da SECOM, inquirindo sobre ausências, vácuos abissais, afirmando que o acesso ao conhecimento é uma maneira enfática de contribuir para a releitura  e o combate ao racismo estrutural, a partir do jornalismo. 

Eliane Aquino, extremamente, receptiva, disse: “Concordo com tudo que você falou, Arísia, inclusive do desconhecimento e invisibilidades de datas assim, tão importantes, e esse é o  início  de um produtivo diálogo para que possamos articular uma mídia diversa e inclusiva”.

Ressaltou que, através do nosso blog, acompanha o processo de construção do Coletivo de Mulheres Pretas, e, a importância de pautar o assunto.

Salve!

Foi uma boa conversa cheia de possibilidades.

As novidades?

Depois conto pra vocês.

Precisamos construir a ideia de uma capital sem racismo- afirmou essa ativista a SECOM da Prefeitura de Maceió

Obrigada, Eliane Aquino!