Nas grandes calamidades é de praxe que desabrigad@s saiam de suas casas e sejam relocad@s para abrig@s públicos, escolas, galpões, provisoriamente adaptados, etc e tal.
São pessoas famílias anestesiadas por perdas repetitivas, sejam físicas, ou materiais.
-Eu perdi tudo que construí durante minha vida toda- repete a senhorinha desolada, diante do “quase nada” que tinha.
São histórias assombrosas de descaso institucional.
Faz pouquinho que muitas cidades alagoanas foram submersas pelas construções com açúcar e com afeto.
Você lembra?
São estradas,( abrindo enormes crateras) prédios, edificações que não podem ver água, se desmanchando como se fossem feitas de açúcar.
É contumaz que as chuvas deixem o povo de Alagoas sob o abrigo dos políticos- holofotes, em contrapartida surgem os espaços montados, como acolhimento ,abarrotados de gente, que mora, em areas, flagrantemente de riscos,( a grande maioria pobre de marré-deci e preta)
Vamos falar sobre racismo ambiental, ou vocês não estão preparad@s para essa prosa?
Nos abrigos, em Alagoas entra muita gente, que corre o grande risco de assédio e abuso sexual, principalmente crianças e adolescentes, dos abusadores abrigados.
Nesse mês de julho, o ECA fez 33 anos propagando o principio da prioridade absoluta dos direitos da Criança e d@ Adolescente.
E qual a política existente nos abrigos, ou nas grandes calamidades para proteção, de principalmente, para esse público, dos abusos sexuais?
Ou não existe política nenhuma?
Com a palavra os órgãos competentes, em Alagoas