Ativistas pretas de estados e regiões brasileiras participam, de 12 a 14, no Rio de Janeiro, do 1º Encontro Nacional das Rainhas Negras (Nzingas) em um momento de grande celebração da vida, obra e ativismo de mulheres negras brasileiras.
Mulheres que mesmo assoberbadas pelo racismo estrutural alimentam um espírito inquebrantável.
Uma mesa de debates e a construção do documento referencial, chamado de Carta Nacional das Rainhas Negras dará início às atividades do 1º Encontro Nacional das Rainhas Negras (Nzingas), que ainda terá apresentação cultural, coquetel, entrevistas, sessão de fotos, homenagens, passeios orientados no circuito da herança africana..
O Troféu Rainha é uma iniciativa do NEAFRO, Minas Gerais, coordenado pelo historiador e militante das causas raciais, Hilário Bispo, que afirma: ".O Troféu Rainha Nzinga surgiu com objetivo de dar visibilidade ao protagonismo das mulheres negras, em especial a rainha NZINGA, mulher guerreira que enfrentou o poder colonial português. O troféu rainha Nzinga é um prêmio que simboliza a luta das mulheres ao preconceito racial e o combate ao racismo, na perspectiva de gênero é raça."
As ações do 1º Encontro Nacional de Rainhas Negras, com público restrito e convidado, acontecem no Museu da História e Cultura Brasileira, Gamboa, e no Consulado de Angola, no Centro, Rio de Janeiro.
Arísia Barros, ativista das Alagoas dos Palmares, é uma das homenageadas.
É o Julho das Pretas.
Resiliência!
Mais informações: 21 96841-8565