Foi um desses encontro ao acaso. ( coincidências existem?)

Na tarde da quarta-feira, 05, ao avistar JHC, o prefeito de Maceió, no saguão do aeroporto Zumbi dos Palmares essa ativista decidiu interpelá-lo:

-Oi, JHC. Pode conversar?

O prefeito foi efusivo, no acolhimento: Oi, Arísia. Tudo bem? E saudou Vânia Gatto, a presidenta do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas, que estava ao lado.
Respondi assertivamente e estiquei a conversa, com outras narrativas do ativismo latente, versando sobre realidades especificas e complexas.

JHC se fez um ouvinte atento, em alguns momentos interveio, levantando algumas questões pertinentes, identificando ideias.

Após a maturação da conversa essa ativista, inquiriu:- JHC, posso te perguntar umas coisinhas? Você responde se quiser.

Foram questionamentos invasivos, incômodos, talvez ( sincericidio de Arísia Barros, diria a vereadora), mas, o cabra não titubeou, nem enviesou em monossílabos.

Respondeu tudinho.

Boa!

Foi bem uma meia hora de conversa, antes de levantarmos voo. Ambos tinham Brasília, como destino.

Devo confessar, que essa ativista ficou, agradavelmente surpresa, com a energia produtiva do diálogo, cheio de conteúdo, com o prefeito

Politica é a arte de construir pontes e não muros- diria outro interlocutor.

Uma pena que não tive autorização para o registro da conversa, mas, que foi boa. Isso foi.  

Obrigada. JHC!