Átila Vieira , educador social e jornalista foi um dos mais íntegros militantes da causa da criança e do adolescente, em Maceió, Alagoas, e, essa ativista o inscreve, em um dos substantivos capítulos da história, alagoana, como herói anônimo.
Foi um cabra resoluto, quando era necessário acirrar a luta contra as iniquidades sociais que atingiam crianças e adolescente.
Se fez liderança ,por excelência, como coordenador do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua.
E, por essa expertise, recebeu, em 2007, o Prêmio Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, na categoria Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Um militante, com uma profunda honestidade de princípios que não se submeteu ao “cala tua boca’, ou o “engolir sapos”, tão vigente na política das terras dos Marechais.
Átila Vieira fez robustos e valentes enfrentamentos políticos, e por conta disso sofreu perseguições torpes que arranharam o brilho da sua alma de poeta.
Essa ativista, ainda, hoje traz lembranças do poeta e, como sua vida foi covardemente ceifada, ( 2021) pela inoperância do governo brasileiro.
- Não me deixem morrer!- pediu.
A Covid o matou.
Hoje , 30, dia da D da Inelegibilidade Política, a partir da condenação, pelo TribunalSuperior Eleitoral (TSE), lembrei de tu, Átila.
Só pra te dizer que ainda, estamos em luta e a militância honesta de princípios, mesmo combalida ,continua sobrevivendo às ditaduras desses caminhos imprecisos.
Estamos em luta!
Descanse em paz, companheiro!