O representante do movimento social, em Alagoas, tomou posse em um espaço para defender direitos coletivos, portando uma fala assertiva,  reafirmando compromissos com a população  massacrada, ojerizada, vilipendiada pelo governo que perdeu a eleição.

Inclusive , em seu discurso, ao lado do governador do estado, teceu críticas agudas ao ideário de exceção, tipo: Ele nunca mais!

E, inexplicavelmente, ou deve haver explicações (?), esse mesmo representante do movimento social, em Alagoas, indicou uma personagem controversa para um cargo sensível, na estrutura de governo.

Uma personagem que defendeu com unhas e dentes o discurso do chefe do executivo nacional,  que substantivou o ideário da supremacia branca, no Brasil.

O governo que produziu uma retórica conflituosa e realçou posições e lugares da ditadura, minimizando o valor da vida, de pret@s, quilombolas, indígenas, mulheres, LGBTQIAPN+, etc e etc

Foi  um período cruel , somos sobreviventes de uma hecatombe.  

Mais de 700 mil vidas consumidas, inclusive de Átila Vieira, um das mais significativas e importantes representações de movimento social, que Alagoas já teve.

O governo que perdeu as eleições, ainda sobrevive em indicações para cargos, que em Alagoas (pasmem!) são referendadas por representantes do movimento social, que se professam da  esquerda.

É o famoso toma-lá-da-cá , do representante do movimento social, que se diz da esquerda, igualzinho fazem os políticos profissionais.

Esquerda, direita, volver!

Eita, Alagoas!