Essa ativista preta alagoana e o senador da República federativa do Brasil, Renan Calheiros, vivem em universos dispares, com diferenças, bem contextualizadas.
As diferenças estão, explicitamente, pautadas, entretanto, buscamos, em terrenos minados preservar o respeito mútuo pelas nossas trajetórias.
Divergimos, recuamos, mas, continuamos na prática de defesa das ideias.
Como ativista crítica defendemos, que o estado alagoano,deve assumir, integralmente, sua responsabilidade de ser protagonista das políticas públicas, principalmente, da pauta antirracista, sob a qual existe uma visível acefalia institucional.
Mesmo sendo o estado berço, referência da luta valente centenária, contra o escravismo branco usurpador da dignidade preta, Alagoas carrega o estigma de ser um dos estados mais racistas do Brasil.
Sobram a criação de Conselhos de Direitos e Observatórios (todo dia aparece + mais) e faltam a excelência das políticas públicas eficazes e efetivas.
E, diante da multiplicidade dos cenários políticos, essa ativista, sempre reafirma a gratidão, pelo senador, pelos muitos convites para encontros de escutas e ensinamentos. É um mestre em articulações políticas e um ouvinte perspicaz, do contraditório.
Foram incontáveis vezes, que Renan convidou essa ativista, para conversas, analiticamente, longas sobre a política instaurada no estado de Palmares.
E, agora quando o senador da república tem a preocupação de enviar mensagens para essa ativista , sobre a inauguração da Creche Cria, na Comunidade Quilombola, de Olho D’Agua das Flores. sei que está atento, e, é meio uma forma de prestação de contas, porque apesar das divergências políticas retroalimentamos o ciclo do respeito mútuo,
É isso!
Obrigada, Renan!