O Projeto Baobá é uma experimentação visando desbravar caminhos de possibilidades, desafiar a geografia imutável dos conceitos fechados em si mesmo.
O Projeto Baobá tenta encurtar distâncias, enraizando a oportunidade da troca, entre as diversas visões de mundo, levantando reflexões importantes sobre o racismo internalizado que nos cerca e fortalecendo o compromisso com novas narrativas.
É também ,e, principalmente um investimento histórico para potencializar a ancestralidade negra, nas terras pardas do Quilombo dos Palmares.
É muito importante saber de qual lugar da história nós falamos.
Conta a história que o povo africano escravizado, antes de embarcar nos navios negreiros, era obrigado, por seus algozes, a dar voltas entorno de uma Baobá, conhecido assim como "Árvore do Esquecimento".
A ideia era forçar african@s ao apagamento de suas culturas e da essência da liberdade.
Na tradição africana, a árvore sagrada simboliza a conexão entre o mundo sobrenatural e o material, entre os vivos e os mortos.
O Baobá (Adansonia digitata), símbolo de fertilidade, fartura e cura é uma exuberante árvore africana.
É uma celebração de vida, abrigo de ideias, um legado que dialoga com universos dispares e cresce em direção aos céus, sem limites.
O Projeto Baobás, surgido do Projeto "Um Quilombo de Baobás" é iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e do, então, mandato da deputada estadual, Jó Pereira, (2015-2023) e ao longo do ano de 2022, plantou 11 mudas Baobás, em quilombos de Alagoas.
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E para ressignificar o processo e o projeto, Jó Pereira , atual secretária de educação, em Maceió, planta o primeiro Baobá da parte alta da capital.
- Plantar um Baobá, em uma praça é uma maneira de celebrar a memória através da vida e ressignificar a resiliencia da população negra alagoana- diz Jó.
O Projeto Baobá iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e do, então, mandato da deputada estadual, Jó Pereira, (2015-2023) é um embrião que espalha sementes.
Que legal!