A direção do Lar Santo Antônio de Pádua, entidade filantrópica que tem se destacado ao longo desses últimos 25 anos em Maceió, mas que antes atuava em Quebrangulo/AL, sobretudo cuidando de idosos que viviam nas ruas e pacientes que são abandonados dos hospitais, atravessa sua pior crise financeira de todos os tempos. Sua estrutura funcional para assegurar hoje 86 pacientes, começou a desmoronar desde o último dia 24 de dezembro, quando seu fundador e mantenedor  Frei José, veio a falecer aos 72 anos de vida.  

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Diz Carminha, filha adotiva do Frei José, ela que ficou gerenciando os trabalhos da instituição, que o Lar Santo Antônio vem passando por dificuldades; o número de pessoas que colabora com a entidade no âmbito financeiro diminuiu drasticamente, e que o resultado é atraso dos pagamentos mensais e grana para compra de medicamentos e até abastecimento.   “O valor total dos pagamentos é em torno 48 mil a 52 mil reais, isso para medicação, funcionários, materiais de curativos, materiais de limpeza, fraldas, suplementos, gás, energia, combustível e luz” relata preocupada com os atrasos salariais dos funcionários da casa. 

Contato da Carminha  (82) 98190-8999 - whatsapp  ou 82-98127-9677

 

“Hoje a instituição tem poucas pessoas recebendo benefícios, o que dificulta mais ainda nos pagamento. Nosso Lar Santo Antônio está precisando de reformas urgentes e algumas melhorias, principalmente visando garantir uma boa estrutura na sua parte física” diz Carminha, dando conta de que o poder público não chega junto. “Chegou um dia desses por aqui, um pessoal da Prefeitura de Maceió, pegando alguns dados para fazer uma parceria, porém a gente está correndo para regularizar a situação do CNPJ da empresa e alguns dados precisos exigidos” salientou Carminha, esperançosa de não deixar de lado o legado deixado pelo seu pai religioso, Frei José.