18 de maio é o dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Por trás da data tem um fato triste.
Deixa te contar: em 18 de maio de 1973, Araceli, de 8 anos, foi sequestrada, violentada e cruelmente, assassinada, no Espírito Santo. Seis dias depois, encontraram seu corpinho carbonizado. Seus algozes jovens de classe média, nunca foram punidos.
E, como uma forma de resistência a data foi instituída, em 2000, pelo projeto de lei 9970/00.
Uma média de 45 mil crianças, por ano sofrem violência sexual, e, as violências nas infâncias, tem cor definida: um percentual considerável é de crianças pretas.
E com a proposta da ação institucional, em uma mão, e a ideia da ancestralidade na cabeça, a equipe da SECDEF, que é a Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, ousou ir adiante e, ao escolher o Baobá, a Árvore sagrada de Áfricas, como um dos símbolos da logo, retroalimenta, no imaginário social, o conceito do enraizamento, o abrigo de lutas, que a cada novo ciclo começa, recomeça sedimentando a resistência, o não vergar-se ao esquecimento, igualzinho ao Projeto Baobá.
Baobá, o pai das muitas sementes que ressignifica o “18 de maio é todo dia!”
E 13 de maio é Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo.
Parabéns, SECDEF!
Ubuntu!
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