A institucionalidade da política racial do estado de Alagoas é parda, igualzinho papel de embrulho.
Um pardismo conveniente, um hiato entre a colônia internalizada, socialmente e territórios, representatividade, identidades, pertencimento.
As ações embrulhadas em um oco do nada, do faz de contas das redes sociais, não provocam inquietações nas gentes antirracistas, que se põem na janela, feito observadoras passivas.
Omissão claustrofóbica, indiferenciada.
Uma multidão hiperbólica parindo o silencio acentuado, coletivo diante da gritante ausência de diálogos institucionais.
Esquerda-direita-volver.
Controle social?
A atuação da Secretaria de Estado da Mulher e Direitos Humanos é pífia, insignificante, as políticas antirracistas empacaram, ou nunca saíram do lugar.
O estado de Alagoas é resistente, negligente com o compromisso institucional para inserção das políticas de enfrentamento ao racismo estrutural.
100 dias do governo de Paulo-Excelência e a SEMUDH, como articuladora das políticas está dando palco para o racismo.
O não-lugar.
E agora, Paulo-Excelência?