Criado no governo de Ronaldo Lessa, atual, vice-governador do estado de Alagoas, os recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) têm como missão primeira o combate à pobreza  e suas consequências, que, em Alagoas, é profunda, abissal, um saco, assim, sem fundo.

O Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) do Estado de Alagoas tem um caixa substantivo, abastecido de milhões de reais, muitos milhões,  para financiar diversos projetos e ações do Executivo estadual, no combate às vulnerabilidades que segregam pessoas, desqualificam vidas.

Em sua grande maioria, gente preta.

Nas Alagoas de Palmares temos 36,7% de famílias passando fome, enquanto os cofres do FECOEP, com sua opulência de milhões servem  para saciar a fome de ambição politica.

Mas, quais são as regras que definem, com ampla transparência, a utilização desses milhões?

Os recursos do FECOEP se bem administrados alimentaria oportunidades de recomeços,além de estômagos famintos.

36,7% de famílias famélicas, pobres de marré-marré-deci

É um mundo de gente, a maioria pobre e preta, humilhada pela miséria, pela desimportância política ao tema.

Vale ressaltar que durante a campanha para a cadeira do executivo alagoano,(2022), o agora governador, Paulo Dantas, rebatendo as pertinentes alegações/argumentações, da então, candidata a vice-governadora, da chapa adversária, a deputada   estadual, Jó Pereira, (2015-2023), sobre a utilização do percentual irrisório do Fundo,  para o combate à pobreza, refutou afirmando que faria dos milhões do FECOEP , instrumento para viabilizar o acesso a níveis dignos de subsistência, para o déficit alimentar, no estado.

Já, o agora vice-governador, Ronaldo Lessa disse ipis litteris: “Pretendo também fazer com que os recursos do Fecoep sejam investidos no combate à fome e assim possamos ‘dar a vara e não o peixe’.

Nem Paulo-Excelência, nem Ronaldo Lessa, o vice, assumiram ,de verdade-verdadeira, a questão, daí, o FECOEP sumiu da pauta política e a fome, diante da indigência de politicas públicas continua devorando vidas.

Nem vara, nem peixe.

É incompreensível o silêncio social diante da miséria de tantos.

Até, quando?