O motivo do pedido é, segundo documento enviado ao TRE-AL (Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas), abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022.
Renan Filho e Paulo Dantas teriam sido beneficiados ''pelo uso da máquina pública por intermédio do programa do governo estadual Pacto Contra a Fome, de distribuição de cestas básicas'', segundo reportagem da Folha.
Além das cassações - incluindo o vice-governador Ronaldo Lessa (PDT) - o MP Eleitoral pede a inelegibilidade e a aplicação de multa.
Ação foi iniciada a partir de reclamação feita pela coligação do senador Rodrigo Cunha (União Brasil-AL), derrotado na disputa pelo governo de Alagoas.
Ainda de acordo com o documento enviado ao TRE, o hoje ministro dos Transportes do governo Lula, "[Renan] foi beneficiário direto das condutas, tendo com elas anuído, participando ativamente da divulgação do programa assistencial de cestas básicas em ano eleitoral e utilizando-o como plataforma de campanha".