O deputado Antonio Albuquerque usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Alagoas na tarde desta terça-feira (21) para rebater as acusações feitas contra ele pelo prefeito de Limoeiro de Anadia, Marlan Ferreira. Em vídeo divulgado na semana passada, Marlan acusou Albuquerque de estar tramando um plano para assassiná-lo.
O parlamentar afirmou que Marlan tentou inverter a situação após ser denunciado por ele (Albuquerque) às autoridades, no começo de fevereiro deste ano, em razão de um suposto plano arquitetado pelo prefeito para assassinar o segurança do deputado, Paulo Pereira.
Segundo Albuquerque, Júnior - primo do prefeito - tentou contratar, por R$ 200 mil, um bombeiro militar para a execução de Paulo. A proposta chegou ao conhecimento do deputado, que denunciou o caso ao secretário de Segurança Pública, delegado Flávio Saraiva.
A denúncia foi encaminhada também ao Ministério Público Estadual, por meio do procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto; ao governador de Alagoas, Paulo Dantas; e ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Fernando Tourinho.
“Tudo no mundo tem um limite e o meu limite chegou. Deixei o fato registrado nas autoridades policiais e judiciais de Alagoas e agora, por meio de minha assessoria Jurídica, ingressarei com uma representação criminal contra o prefeito e com ação civil por danos morais. É esse o caminho que vou percorrer. Enquanto os cães ladram, a caravana passa. Seguirei andando a passos largos, pouco me importando com a ladra de vira-lata qualquer à margem da estrada”, finalizou.
No vídeo divulgado na semana passada, Marlan informou que procurou a Polícia Civil e o MPE para denunciar Albuquerque. Segundo o prefeito, o deputado teria ligado para familiares de Paulo, afirmando que Marlan queria matar o segurança e instigando os parentes do suposto alvo a agirem antes.
O prefeito afirmou ainda que as denúncias formuladas por AA contra ele fazem parte do suposto plano elaborado pelo parlamentar para executá-lo.
Sobre a cobrança feita por Marlan para que as autoridades esclareçam dois homicídios que tiveram como vítimas supostos desafetos de Albuquerque, o deputado disse que, na verdade, as vítimas seriam desafetos do prefeito.
O parlamentar se colocou à disposição para entregar provas que corroboram com seus relatos para os colegas deputados e para a imprensa. “Se durante minha fala nessa tribuna uma só palavra não corresponder a mais cristalina verdade, autorizo a Mesa a promover os meios para cassação do meu mandato e não farei um gesto sequer para recorrer ou me defender”.