É mais fácil deduzir, hoje, de onde não vai sair o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) com a vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski, em maio.
A bolsa de apostas está rifando qualquer nome oriundo do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Um dos motivos foi uma decisão, no ano passado, da ministra Laurita Vaz, segundo advogados e petistas.
Nas eleições de 2022 ela afastou do cargo o governador de Alagoas Paulo Dantas (MDB) - aliado do então presidenciável Lula da Silva (PT), acusado de desvio de recursos na Assembleia Legislativa, na época em que era deputado estadual.
O nome mais cotado para ser indicado para o STF é o do advogado do presidente Lula nas causas da Lava Jato, Cristiano Zanin, que também atuou na defesa de Paulo Dantas durante o seu afastamento.
EM TEMPO - Outros motivos também sinalizam que o presidente Lula não vai nomear qualquer nome do STJ:
1 - Em 2019, a Quinta Turma do STJ manteve Lula condenado na ação do triplex do Guarujá, punição inicialmente imposta pelo então juiz federal Sergio Moro;
2 - O STJ 'detonou' a investigação sobre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas;
3 - A Quinta Turma considerou ilegais as quebras de sigilo de Flávio Bolsonaro por suposta falta de fundamentação.