Implantação da linha férrea, no ano de 1949, teve papel fundamental no desenvolvimento econômico e social de Arapiraca.

Por meio dela, o transporte de cargas levava o seu principal produto - o fumo-  para a Bahia e, depois, ao Sul e Sudeste do Brasil.

Com a desativação da linha, desde 1980 para trens de passageiros, e, 1999 para transporte de cargas, o que restou foram os trilhos sucateados e uma estação subutilizada, servindo até como depósito de lixo.

Mas o maior projeto de mobilidade urbana de Alagoas está transformando a linha férrea de Arapiraca na Ciclovia do Trabalhador.

A primeira etapa da obra foi entregue na quinta-feira passada (16), com 400 metros de ciclovia, paisagismo, bicicletário e postes com iluminação em LED.

Além disso, a história da implantação da rede ferroviária de Arapiraca é contada em placas de metal fixadas no piso da ciclovia.

A pedido do prefeito Luciano Barbosa, no primeiro trecho inaugurado, foram colocadas quatro placas contando a história da rede ferroviária para o desenvolvimento da Capital do Agreste.

De acordo com a arquiteta Thaysa Gabriela, mais duas placas serão implantadas até o Estádio Municipal Coaracy da Mata Fonseca, totalizando seis unidades.

As obras continuam em andamento, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.

"Pretendemos colocar 20 placas até a estação ferroviária no bairro Cacimbas ", acrescenta a engenheira.

Depois de 100% concluída, a Ciclovia do Trabalhador de Arapiraca terá 8 km de extensão, interligando os bairros Santa Edwiges, Capiatã, Baixa Grande, Eldorado, Primavera, Cacimbas, João Paulo II até a Rodovia AL-110, nas imediações do Conjunto Residencial Brisa do Lago.