Essa ativista conhece George Santoro, desde, 2015, quando chegou a Alagoas, como secretário de estado da fazenda, e a partir dessa data inauguramos uma nova forma de fazer política.

A política madura de flexibilizar os números duros, estabelecendo pontes, com eixos do poder, ampliando olhares, na criação de múltiplas estratégias para disseminar a interseccionalidade política de combate ao racismo estrutural.

Foi a primeira vez em toda sua história que uma secretaria de estado, como da Fazenda dialogou com a pauta do antirracismo.

Quando falamos da necessidade da construção do projeto do Fundo Estadual de Políticas para Promoção da Igualdade Racial, Santoro convidou seu staff próximo para participar da conversa e já determinou a criação de um escopo do projeto.

Estavam lá Renata Santos, atual gestora da secretaria do planejamento e Fabrício Santos, hoje atuando como secretário de planejamento, em Pernambuco, ambos, na epoca faziam parte da equipe de Santoro, em Alagoas. 

Ineditismo!

Essa ativista tem o maior respeito por Santoro, que soube ir além do espaço demarcado por gráficos frios. Um sujeito versado em economia, números, mas com o olhar delicado para a questão dos direitos humanos.

Durante nosso tempo de parceria, (seis anos para ser mais exata), George foi incisivo em suas incursões, junto ao governador anterior a Paulo Dantas, para pôr em pauta as questões relativas à política de igualdade racial, mas, como a questão de direitos humanos é um ocaso festivo, em Alagoas...

O estado de Alagoas- um dos estados mais racistas do Brasil- é completamente desenxabido, institucionalmente, acéfalo, com o trata dos direitos humanos, a questão racial, então...

Mesmo que hoje estejamos em campos, politicamente, antagônicos, essa ativista que exerce a política de causa,  nutre enorme gratidão por George ter investido de uma forma entusiasta nos projetos do Instituto Raízes de Áfricas.

Gratidão, George Santoro.

Você é especialíssimo!

Ubuntu!