O racismo recreativo é aquele que substantiva a representação negativa dos corpos negros , como entretenimento social, a partir do “é brincadeira”,  piadas, ou músicas  retroalimentando  estereótipos.

É a peruca afro usada como adereço de fantasia. 

São máscaras grotescas ridicularizando a imagem do povo preto. 

Qual o sentido do Blackface , ou da negra maluca?

A ‘Nega maluca” é a representação hiperbólica carregada de estereótipos da mulher preta, pobre, descabelada, com sua sexualidade explorada, exposta e hipervalorizada,

Essas representações estereotipadas produzem fortes consequências na autoestima de mulheres pretas , principalmente, crianças e adolescentes, que estão em formação  e na representatividade social.

São várias formas de violência racistas, utilizadas, naturalmente, no Carnaval, estabelecendo as impossibilidades segregadoras e desumanizadas , que se empenham em perpetuar a dominação colonial.

As impossibilidades que transformam o povo preto, em vítimas naturalizadas, das práticas racistas, (liberdade de expressão?).

E isso incide, principalmente, nas mulheres pretas, em que o “não é não?” desagrega as práticas agressivas do racismo estrutural.

Afinal, racismo também não é uma forma de assédio?

E cabe ao Governo do estado de Alagoas  estabelecer uma campanha educativa, incisiva e permanente que eduque e oriente a população tutelada a denunciar e ajudar no enfrentamento  ao racismo estrutural, afinal “Racismo é crime”

Ou, não?!

Ei, PauloDantas, o Governo do estado de Alagoas precisa sair do discurso e investir em ações

Letramento e equidade racial.

Entende?

E você, já aprontou sua fantasia de carnaval?