Tudo indica que está sendo descartada a ideia de alguns deputados se licenciarem do cargo para tratamento de sáude e os seus lugares serem ocupados por suplentes.
Parlamentares consultados não estão dispostos ao risco de serem expostos a uma investigação sobre o tal problema de saúde, que pode por em risco a carreira política.
A saída apresentada e em discussão - segundo me contou uma fonte - é entregar ao deputado titular uma secretaria, onde ele teria espaço, poder e visibilidade.
Igual a deputada estadual eleita em 2022 Carla Dantas (MDB), atual secretária de Agricultura. O seu lugar está ocupado pelo o primeiro suplente Galba Novaes (MDB).
Mas, caso o titular não aceite, a outra possibilidade é que essa secretaria seja comandada pelo deputado que não se reelegeu.
As duas secretarias citadas como solução para o impasse são as de Cidadania e da Pessoa com Deficiência e a de Turismo.
Na eleição do ano passado, para convencer deputados a se filiarem ao MDB, Marcelo Victor prometeu que mesmo quem não se reelegesse assumiria.
São os casos de Léo Loureiro e Yvan Beltrão, respectivamente segundo e terceiro suplentes.
O martelo será batido por Marcelo Victor, presidente da Assembleia, e pelo governador Paulo Dantas.