O trade turístico alagoano, em ofício enviado ao Ministério Público Estadual (MPE), reivindicou o ordenamento do uso dos espaços públicos em toda a cidade de Maceió.

No documento, o setor destaca que há “desordem” em diversas localidades da capital e pede a regulamentação dos food trucks e food trailers

A Roda Gigante, que será construída na orla marítima da capital, e os supostos impactos gerados pelo equipamento também foram questionados pelo setor.

Assinam o ofício entidades como o Maceió Convention, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Alagoas (Abrasel), o Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Alagoas (Sindhal) e a Associação Brasileira das Agências de Viagens de Alagoas (ABAV).

 

Demanda antiga

A demanda dos empresários do turismo alagoano é antiga. Ano passado, o projeto de lei número 28/2021, que visava a reordenação dos espaços públicos da capital, causou polêmica entre parlamentares na Câmara Municipal de Maceió e representantes dos setores turístico e comercial.

A proposta buscava modificar a lei nº 6633, aprovada pela Câmara em 2017, mas que nunca foi implementada. A lei antiga determina, dentre outras medidas, que food parks estejam localizados a uma distância mínima de 200 metros de bares, restaurantes e lanchonetes já estabelecidas e que atuem dentro do mesmo segmento alimentício.

 

Veja, abaixo, o ofício na íntegra:

As entidades que compõem o trade turístico alagoano vêm solicitar uma audiência para tratar das reivindicações apresentadas quanto ao desordenamento do uso de espaços públicos, com a regulamentação dos food trucks / food trailers em Maceió, assim como a implementação de equipamentos turísticos na orla da capital, a exemplo da Roda Gigante, e os impactos gerados pelos mesmos.

No aguardo de vosso pronunciamento, em data e hora de melhor conveniência, agradecemos a atenção dispendida.