Alagoas é um estado, exacerbadamente, reticente quando o discurso é o desmonte do racismo estrutural, que marginaliza pret@s.
Uma reticência que beira à negligência institucional, um “deixa-pra-lá depois eu cuido disso”
Dentro do “pacote” do plano dos 100 dias, quais são as medidas, como políticas transversais, traçadas, com informações e conhecimentos estratégicos visando a prevenção e enfrentamento ao racismo estrutural?
Qual será o momento que o governo do estado fará uma dinâmica da escuta construtiva com os movimentos negros?
Alagoas é um estado pardo, feito papel de embrulho, que pende pro lado do pensamento eurocêntrico, retroalimentando a estrutura da desigualdade vivida pelo povo preto, principalmente, periférico das terras do Quilombo.
Em qual momento a pauta antirracismo se transforma em debate político nas agendas de parlamentares alagoan@s?
Que oco!!!!
É frustrante observar, que o enfrentamento ao racismo estrutural, se resume a “celebração” do 20 de novembro, do palco festivo.
Consciência negra!
Há senzalas perpetuadas no silêncio estatal, que comercializa, enfaticamente, um secretariado composto por mulheres hegemônicas, como se fosse o ápice da diversidade.
Cadê as pretas?
Quando será que o discurso oficial do governo do estado de Alagoas terá entendimento sobre questões, como letramento e equidade racial?
Le-tra-men-to.
E-qu-i-da-de.
Em Alagoas a cor da exclusão é negra.
Entende?
Ajuda aí, Paulo!