Faz pouco, a jornalista alagoana, Mônica constava, em uma lista, como pessoa desaparecida, mas, graças a toda espiritualidade ela foi encontrada. 

O desaparecimento voluntário da jornalista, não é nada incomum, ( e aqui não cabe julgamentos) milhares de pessoas fazem isso todos os dias, mas, serve como parâmetro para inquirir:  Como anda a saúde mental das 3 mil pessoas “demitidas” , do dia para noite,  da folha da educação estadual?

Qual o impacto que dispensas do trabalho, sem aviso prévio, de forma abrupta, agressiva causa para saúde mental das pessoas. Ser comunicada que não era mais necessária no local de trabalho, de uma forma insensível, foi um dos agravantes, no caso da jornalista.

E, qual é a lógica da Secretaria de Estado da Educação-SEDUC, em empossar, em um dia uma comissão de direitos humanos, no outro demitir, sumariamente, 5 mil pessoas?

Humor branco?

Quais são os programas, as estratégias e diretrizes adotadas pelo estado de Alagoas, no trato a à saúde mental?

E a jornalista, Monica, encontrada e se reencontrando escreve: “Gente, passando para agradecer o carinho de vocês. No momento, estou muito cansada e sem ânimo, devido esses dias sem me alimentar e dormir direito. Às vezes dizemos que estamos bem, mas a realidade é outra. Minha vida toda trabalhei e ficar sem trabalho me incomodou e muito, juntamente com outros problemas pessoais.  Gratidão a todos pelas orações."

Quem cuida da saúde mental da população tutelada, no estado das Alagoas?

Ou, ainda estamos no janeiro Branco?

 

https://www.cadaminuto.com.br/noticia/2023/01/28/a-monica-irma-da-policial-civil-eulina-neta-esta-desaparecida-voce-a-viu

https://www.cadaminuto.com.br/noticia/2023/01/29/monica-lucia-foi-encontrada-e-a-familia-agradece-o-apoio