O presidente da Câmara dos Deputados, o alagoano Arthur Lira (PP), conseguiu assegurar o controle sobre o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) no governo Lula.

Indicado por Lira, o diretor do DNOCS, Fernando Marcondes de Araújo Leão havia sido exonerado em 1º de janeiro, mas no dia 13 de janeiro sua exoneração foi tornada sem efeito e  ele voltou ao cargo. 

Fontes próximas de Lira afirmam que ele e Luis Tibé, deputado do Avante de Minas Gerais, trabalharam junto no governo Lula pela manutenção de Leão no cargo.

O DNOCS é o primeiro órgão de segundo escalão, entre os cobiçados pelo Centrão, que tem um apadrinhado político definido em uma negociação no atual governo petista.

O órgão é responsável por ações de combate à seca e costuma ser usado como destino de emendas parlamentares. Em 2023, seu orçamento é de R$ 905 milhões.