O “Racismo é um Camaleão Poliglota” expressão criada por essa ativista está referendada na pesquisa Comissões de Heteroidentificação Racial: Por quem os Sinos deveriam Dobrar? de Bruno Camilloto, professor de Direto da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e da mestra em Direito, Ludmilla Camilloto.
A expressão nomeia o segundo livro da ativista, professora, escritora Arísia Barros,que busca revelar, como um raios-X, a sutileza do racismo, naturalizado, no cotidiano das relações.
Eis a citação na pesquisa de Bruno, ipsis litteris: “O racismo é um camaleão poliglota17 que possui alitissima capacidade de adaptação e de perpetuação nos ambientes sociais mais diversose inóspitos à sua sobrevivência. Ao mesmo tempo que se adapta e camufla para seguir constituindo e estruturando as relações sociais, ele intenta passar despercebido, buscando a preservação dos privilégios da branquitude e a manuntenção do pacto narcísico (..)”.
O livro “O Racismo é um Camaleão Poliglota” teve lançamento nacional, em Brasília no ano de 2011, e faz parte da Coleção Faces do Brasil, da Editora Ética a Silveira ,e em 2023 terá relançamento, em Alagoas.
E foi minha querida amiga Sheila Dias, professora do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Ouro Preto, quem me apresentou a Bruno Camilloto, que já conhecia nosso trabalho e o diálogo se fez.
Por esses dias recebo do professor o link da pesquisa, anexado, um recadinho:- Agora é oficial: publicação realizada com referência explícita a você e ao seu trabalho. Obrigado pelos ensinamentos!!!
E Sheila diz: Você é única e sua militância um exemplo!
Essa ativista ficou toda serelepe de contentamento, com esses abraços trazidos pelos ventos do afeto..
Ubuntu!
O link: https://www.scielo.br/j/es/a/FZMQnFSDTZHYQDYFvVRPFzH/?lang=pt