Ministros e aliados de Lula no Congresso Nacional preveem que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), vai “endurecer” com o governo caso seja reeleito para o comando da Casa. A eleição acontece no dia 1º de fevereiro.
Para eles, a avaliação é de que, após garantir mais um mandato como presidente da Câmara com apoio do PT e de outras siglas aliadas de Lula, Lira se sentirá seguro em cobrar uma fatura mais alta para ajudar o governo no Legislativo.
A aposta dos petistas é de que, como parte dessa estratégia, Lira deverá “testar” o tamanho da base governista logo nas primeiras votações de 2023 na Casa e avaliar se bancadas que têm ministérios no governo, como União Brasil, PSD e MDB, votarão ou não com Lula, em projetos.
Para os petistas, o governo precisa agir com cautela e não pode demonstrar fraqueza ao patrocinar projetos que tenham dificuldade em passar no parlamento.