Faz pouquinho, Simone Tebet, a ex-senadora e atual ministra do Planejamento do governo Lula anunciou, em alto em bom som, que até queria, mas, estava com dificuldade de contratar mulheres, profissionais pretas, porque era tudinho “arrimo de família”.

Simone, a ministra usou de estereótipos, historicamente, periféricos para antecipar e justificar a falta de representatividade presente na formação ministerial e consequentemente, e a manutenção de uma estrutura racista e excludente.

A então senadora foi uma das mulheres contempladas, em novembro de 2022, com o Troféu Raça Negra, (homenagear personalidades que contribuíram na luta antirracista e a inclusão da população negra), e durante a homenagem afirmou-se que “de fato e de direito uma grande aliada do povo preto.”

O antirracismo é feito de esforços conscientes e ações estruturadas para criar oportunidades iguais para todas as pessoas em um nível individual e sistêmico.

Mesmo sendo aliada de Lula, Simone Tebet, não tem a compreensão do racismo estrutural e institucional. ou, enquanto houver racismo não haverá Democracia.