O Baobá é uma árvore gigante e milenar de extrema riqueza natural tem grande importância para a cultura negra. Sementes de baobá foram trazidas escondidas nos navios negreiros pelos escravizad@s traficad@s ao BrasiL
Alguns espécimes no continente africano têm mais de 3 mil anos de idade. São árvores altas, gigantes, têm circunferências de tronco muito grandes, que podem alcançar 10 metros de diâmetro. São fontes de alimento. E, delas se aproveita tudo. As folhas são comestíveis, são refogadas e torradas como tira gosto. As sementes também podem ser consumidas torradas. O fruto é muito rico em vitamina C e cálcio e pode ser consumido puro, na forma de mingau ou como suco, misturado com outras frutas. E, o tronco é uma reserva de água consumível.
A flor do baobá é rara, tem, em média, 20cm, nasce de cabeça para baixo e desabrocha de forma instantânea. A beleza dela só pode ser vista por um dia, uma vez que a flor não dura muito mais do que 24 horas.
A capital de Maceió, no corredor Vera Arruda abriga a maior quantidade desses monumentos naturais, por metro quadrado de toda Alagoas. São 4 Baobás, no total, em estágios de vida diferentes.
19 de junho celebramos o dia do Baobá, no Brasil
Em reunião, na manhã do dia 20 de dezembro 2022, com o superintendente da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável SUDES, da prefeitura de Maceió, Ronaldo Farias a coordenadora do Instituto Raízes das Áfricas fez a apresentação do Projeto Baobás (as árvores gigantes), explicando a importância de fundamentar territórios da história e resiliência da cultura negra, na capital Maceió, a partir da ancestralidade do Baobá.
Projeto Baobás (as árvores gigantes), é uma continuidade do Projeto "Um Quilombo de Baobás" , iniciativa e ação do Instituto Raízes de Áfricas e o mandato da deputada estadual, Jó Pereira, que ao longo do ano de 2022, plantou 7 mudas Baobás, em quilombos de Alagoas.
Durante a reunião, Kedyna Tavares, engenheira ambiental, sanitarista, mestra em geoprocessamento socioambiental e Diretora de Serviços e Planejamento da SUDES falou da grandiosidade do projeto tanto no aspecto histórico, quanto natural:- “Importante levarmos a história para espaços abertos, onde a população em geral possa se aproximar do conhecimento, ao ar livre.”
“-É um projeto de grande singularidade, traz descobertas que não são comuns no dia-a-dia , é, também um grande desafio para vivenciar uma cultura diferente”, afirmou, a Bióloga, mestranda em tecnologias ambientais e Karine, da Diretoria de Arborização e Áreas Verdes.
Pode contar conosco!- afirmou Ronaldo, o superintendente.
E a Projeto Baobás (as árvores gigantes) foi devidamente protocolado.
