O plano era outro.

O destino de Renata Calheiros, traçado pelo marido, ex-governador e senador eleito era ocupar o lugar de senadora, mas , mesmo bancando a indicação para ela ser sua vice na chapa da candidatura, houve o rejeite do grupo e conselho vai, conselho vem o senador eleito decidiu recuar.

Iria funcionar assim: o ex-governador seria eleito (foi) senador e, depois, como aliado de Lula iria para disputa de um ministério (está), e na vacância, da vaga do senado, quem assumiria?

Acertou quem disse Renata Calheiros.

A operação “um emprego pra Renata” já estava previamente traçado, mas, teve que ser reinventado, daí quando surgiu a vaga de conselheiros, outro plano mirabolante foi perpetrado.

Em menos de 24 horas, Renata Calheiros foi inscrita e eleita, pela política do compadrio, do corporativismo da Casa de Tavares Bastos, Conselheira vitalícia do TC e tem salário de R$ 35 mil reais, garantido ( com os devidos adornos extras), até os 72 anos, prazo máximo para solicitar a aposentadoria.

E sabe qual é o maior agravante? 

Como conselheira Renata vai julgar as contas do governo do marido.

Haverá imparcialidade?

Me diz aí se não é uma MEGASENA caída dos céus?

O grande mérito de Renata Calheiros, em ter se tornando conselheira do TC, com um salário vitalício de 35 mil reais, é ser mulher branca, da elite política e casada com o senador eleito. E por mais que, aliados, tentem dourar a pílula essa é a realidade.

Aparelhamento do estado.

‘Se não têm pão, que comam brioches” - disse ao povo Maria Antonieta, a rainha louca.