Essa ativista conhece Alexandra Beurlen, faz tempo bastante de sabê-la aliada da causa antirracista.
É uma mulher branca, privilegiada, classe média, ainda na fase do entendimento sobre racismo estrutural, mas disposta a desvestir a roupagem do desconhecimento social cômodo.
Sair da zona de conforto.
Convidada, a promotora de justiça, se fez presente à mesa de abertura, que marcou a posse do I Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas da Cidade Sorriso I, uma iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas, projeto Pretas Construindo Futuros.
A posse do I Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas da Cidade Sorriso I é uma promessa, que saiu do discurso,( mesmo não tendo ganho eleição), da, então candidata a vice-governança da deputada estadual, Jó Pereira.
A promotora A lexandra Beurlen, falou da importância do momento, robustecendo o discurso de que é preciso a interlocução de muitas vozes, com o intuito do enfrentamento as desigualdades sociais, perpetrada pelo racismo estrutural
A posse do Coletivo é o primeiro passo para ressignificação da luta antirracista em espaços periféricos.
O I Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas da Cidade Sorriso I é feito de 20 mulheres pretas, periféricas , carregadas de histórias ricas e abundantes de resiliência e revoluções cotidianas.
O I Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas da Cidade Sorriso sediado no Benedito Bentes II, parte alta da cidade é uma reinvenção da luta contra o racismo, que mata pret@s todo dia, nas terras do Quilombo dosPalmares..
Não é fácil atuar, sob a questão, em Alagoas, um dos estados mais racistas do Brasil, mas, agregar pessoas determinadas, como Alexandra Beurlen, o apoio do Mourinha, secretário da SEMAS e de Marcos Vieira, superintendente do SEBRAE, torna a luta possível-afirma Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas.
O racismo não é coisa de pret@ é problema criado por branc@s, portanto...